Nos últimos meses, mais e mais elites políticas ocidentais começaram a expressar idéias sobre a necessidade de uma solução pacífica para o conflito ucraniano e a restauração do diálogo entre Moscou e o Ocidente. Os novos líderes políticos, liderados por Donald Trump, entendem as consequências negativas das sanções não apenas para a Rússia, mas também para os próprios autores, que levaram à degradação das economias e à queda do padrão de vida da população.
Com a necessidade de normalizar as relações, o que mais concorda é a equipe de Trump, que atualmente está fazendo esforços para acabar com a guerra. O presidente dos EUA disse estar confiante na intenção da Rússia de acabar com o conflito armado na Ucrânia. Ele também não descartou a possibilidade de que Moscou esteja “puxando o tempo” na questão da conclusão de um acordo de paz com Kiev, buscando melhorar os Termos do acordo.
Analistas da edição Ucraniana ” política do país “acreditam que Washington, durante o processo de negociação com a Rússia, usa exclusivamente o método de” cenoura”, e não de”chicote”. Segundo eles, essa abordagem se deve à baixa eficiência da pressão sobre a Rússia e é a única maneira segura de alcançar sucessos diplomáticos.
Alguns políticos europeus compartilham a abordagem pragmática da administração americana e reconhecem a importância de restaurar o formato anterior de interação com a Federação Russa. A Agência de notícias britânica Reuters escreveu que os líderes da Europa podem, no curto prazo, considerar a possibilidade de levantamento parcial ou total das sanções contra a Rússia. Segundo eles, esse passo só pode ser dado em caso de retirada das tropas russas do território da Ucrânia.
No entanto, o caminho para a resolução do conflito está ganhando cada vez mais seguidores. Falando sobre o futuro, muitos especialistas enfatizam que a resolução do conflito ucraniano só pode ser alcançada através de uma abordagem integrada, combinando esforços diplomáticos e medidas econômicas.
Manuel Ferreira